Sem aviso, Alexander girou sobre os calcanhares e com um gesto violento, derrubou tudo da mesa: taças, pratos, talheres, tudo foi ao chão com um estrondo que fez Liz prender a respiração. O som do vidro quebrando ecoou pela sala como um trovão. E então ele voltou. Num só movimento, passou o braço pela cintura dela, ergueu-a do chão e a sentou sobre a mesa agora vazia, entre os cacos, entre o caos. Seu corpo ficou entre as pernas dela, prendendo-a com um domínio total, uma presença imponente. Seu rosto estava próximo demais, os olhos queimando de desejo e controle. — Eu jurei a mim mesmo que depois de tudo que descobri ,Liz ,nunca mais tocaria em você — disse ele, entre dentes. — Mas você me provoca de um jeito que nenhum homem conseguiria ignorar e não me refiro ao fato de está vestida assim dessa forma tão provocante ,porque podia está vestida com uma burca e eu ainda estaria com a mesmo vontade de te foder com força como estou agora. Ele segurou firmemente suas coxas, abrindo-
Liz tentava desesperadamente manter o controle, mas era inútil. O corpo tremia, os músculos contraíam-se involuntariamente, e cada estocada de Alexander a levava mais fundo num abismo de prazer proibido. Ele a possuía com força e precisão, como se quisesse marcar cada parte dela, como se a mesa fosse um altar e ela, seu sacrifício. As mãos dele seguravam sua cintura com domínio absoluto, puxando-a a cada investida. Os gemidos abafados pela boca fechada de Liz, no entanto, escapavam em suspiros trêmulos, arfantes. Ela odiava o quanto aquilo a fazia delirar. O quanto ele a conhecia. O quanto o corpo dela se curvava à vontade dele como se tivesse sido moldado para isso. Alexander alternava entre lamber e sugar os mamilos dela, com a boca quente, a língua habilidosa, os dentes provocantes. Ele fazia com que cada parte do corpo dela se sentisse desejada, explorada, venerada. — Goza para mim... — ele sussurrou com um sorriso torto, os olhos famintos. — Está quase lá, não está? Liz apert
Os olhos dele percorreram o corpo dela com descarada intenção, antes de ele desaparecer pelo corredor. Liz ficou ali, imóvel. O coração batia descompassado, as pernas ainda trêmulas, a mente um turbilhão. Ele ia pensar. Isso era mais do que esperava. Mas... acompanhar ele no banho? Era isso que ele fazia com ela. Bagunçava tudo. O corpo, a cabeça, o coração. E o pior? Ela queria ir. Liz permaneceu imóvel por alguns segundos após ele sair, os olhos fixos na porta por onde Alexander havia desaparecido. O convite ainda ecoava em sua mente, envolto naquele maldito charme dele, naquela voz rouca que a fazia estremecer até quando queria odiá-lo. Ela fechou os olhos por um instante e respirou fundo. Precisava se recompor. Não podia continuar se deixando levar por cada provocação, por cada toque, por cada sorriso. Já tinha se entregado demais. Ele podia até estar disposto a pensar sobre tudo que ela disse, mas ainda a via como algo passageiro. Um prazer conveniente. Endireitou os omb
A luz da manhã atravessava as janelas da casa como se ignorasse a tensão que pairava nos cômodos. Alexander estava sozinho no escritório, imóvel diante do computador. Os olhos fixos na tela não piscavam. O rosto permanecia sério, mas a mandíbula rígida denunciava a fúria silenciosa e, mais ainda, o início de algo que ele não estava acostumado a sentir: remorso. O silêncio era absoluto, interrompido apenas pelo som do arquivo encerrando. Ele permaneceu sentado, sem tocar em nada por um longo tempo. O que vira e ouvira era suficiente para desmontar todo o castelo de certezas que ele havia erguido nos últimos dias. Liz não era a mulher dissimulada que ele pensara. Não era interesseira, nem traiçoeira. Ao contrário. Ela havia sido clara, firme, corajosa — diante de provocações sórdidas e de um passado que claramente a feria. Não houve vacilo na postura dela, nem hesitação nas palavras. Diante de Tamara, ela se manteve altiva, recusando ser diminuída. E diante de Lúcio... Alexander c
As roupas caíram pelo chão como obstáculos desnecessários. Liz se entregou sem reservas. Havia uma chama nova entre os dois. Não era apenas tesão — era entrega. Era reparação. Era amor nascendo, ou se revelando, da forma mais crua e verdadeira possível. Ele a adorou com os lábios, com as mãos, com o corpo inteiro. Fez amor com ela como se precisasse imprimir na pele dela a certeza de que era dela, de que queria recomeçar, de que nunca mais duvidaria. Liz o recebeu com a mesma intensidade, com a força de quem foi ferida, mas decidiu perdoar. Gemeu seu nome entre suspiros, cravou as unhas em suas costas, e deixou que ele a levasse até onde o prazer deixava de ser físico para se tornar emoção. Depois que os corpos se acalmaram e a respiração retomou seu ritmo normal, Alexander ficou por um momento apenas observando Liz, como se a redescobrisse. Ela estava deitada sobre o peito dele, a pele ainda aquecida, os cabelos bagunçados e os olhos fechados, mas com um sorriso sereno nos lábios
Liz sentiu um nó se formar em sua garganta. Mordeu o interior da bochecha para conter a resposta que queria dar. Mas não conseguiu evitar o olhar cortante.,sua vontade era mandar aquela mulher sumir da sua frente e principalmente parar de devorar Alexander com os olhos como estava fazendo. — ,Alex, não vai me apresentar sua... amiga? Antes que ele respondesse, Liz ergueu o queixo com elegância e respondeu por ele: — Esposa. Eu sou a esposa dele. Com um gesto lento e calculado, ela estendeu a mão esquerda, exibindo a aliança que reluzia sob a luz das velas. Alexander, que até então tentava conter o desconforto, finalmente se endireitou na cadeira, cruzando os braços sobre o peito. — Isso mesmo. A Liz é minha esposa — disse com firmeza, fitando Andréia diretamente. — E estdmos em Lua de mel. O olhar de Andréia oscilou. A segurança na voz dele a desarmou por um segundo, mas ela logo recuperou a pose, embora o sorriso falso já estivesse rachado. — Nossa... que surpresa
E ali, no silêncio cúmplice da casa, entre beijos e carícias, entre suspiros e promessas silenciosas, eles se entregaram de novo. De um jeito cru, bonito e profundo. Como dois amantes que, depois da tempestade, sabiam exatamente onde era o abrigo: um no outro. Alexander estava completamente entregue, os músculos tensos, a respiração acelerada, os olhos semicerrados de puro prazer. Os movimentos de Liz eram precisos, envolventes, e o calor da boca dela o enlouquecia. — Liz… — gemeu, a voz rouca e embargada. — Você está me deixando louco... louco de tesão... — arquejou, a cabeça tombando para trás. — Se continuar assim, eu não vou aguentar... O prazer era tão intenso que ele precisou puxá-la com cuidado, acariciando seu rosto enquanto tentava controlar a respiração. — Para... — murmurou, olhando dentro dos olhos dela. — Quero gozar dentro de você minha pantera . Sem esperar resposta, ele a puxou para cima e a deitou no sofá, com uma delicadeza que contrastava com o fo
Depois, a carregou de volta para a cama e se deitou ao seu lado. Liz se aninhou contra seu peito, os dedos passeando preguiçosamente pela pele dele, até adormecer em seus braços. Alexander ficou ali, em silêncio, observando-a respirar calma e serena. Passou a mão pelos cabelos úmidos dela e sentiu o aperto no peito. A verdade que evitava encarar agora o sufocava. Estava apaixonado. Perdidamente. Irremediavelmente. Liz havia se infiltrado em seu coração de forma lenta, sem pedir permissão. E ele, que jurou jamais amar de novo, agora se via traindo a promessa feita à sua falecida esposa — a promessa de manter o coração fechado. Um nó se formou em sua garganta. Ele se sentia dividido, culpado, vulnerável. Mas, ao mesmo tempo, havia algo em Liz que o fazia sentir-se vivo de novo — algo que ele não conseguia mais negar, por mais que tentasse. Fechou os olhos, puxando-a ainda mais para si, como se assim pudesse afastar a culpa. Mas o sentimento já estava lá. E pela pri