Ele tentou se aproximar, mas ela ergueu a mão, como se o toque dele fosse veneno.
— Não! — gritou. — Vai embora! Me deixe em paz, Alexander! Você não tem mais lugar na minha vida.Muito menos na vida do MEU FILHO.
Alexander a olhou por longos segundos. Depois, passou a mão pelos cabelos, tentando se recompor. O olhar voltou-se para o chão, como se carregasse o peso do mundo.
— Eu vou embora — murmurou enfim.
— Mas isso não acabou, Liz. Nós vamos conversar… cedo ou tarde. Porque eu te amo. Porque… eu não desisti de nós.
Ela não respondeu. Apenas virou de costas, tentando conter as lágrimas, os ombros trêmulos.
Alexander deu mais um passo atrás, a alma aos pedaços, e saiu do café sem olhar para trás.
O sino tilintou novamente. Mas dessa vez, soou como um fim.
Liz ainda estava sentada no canto da cozinha, tentando conter o choro que insistia em escapar, quando a porta se abriu devagar.
— Liz? — a voz firme e gentil de Dona Ana encheu o ambiente.
A mulher, de seus cinq