Alexander se virou com os olhos injetados.
— EU MANDEI AQUELE DESGRAÇADO EMBORA! EXPULSEI LÚCIO DA MINHA EMPRESA! E SABE O QUE ELE ME DISSE, AROLDO..? — ele cuspiu as palavras, aproximando-se como uma fera ferida.
— ELE DISSE QUE POR TER SIDO O PRIMEIRO DELA! ELA NUNCA IA ESQUECÊ-LO! QUE ELA SÓ SE CASOU COMIGO PORQUE ELE A DESCARTOU!
Aroldo engoliu em seco, vendo o o amigo em um estado que nunca presenciara.
— Alexander, seja lá o que te deixou assim ,pode ser uma armação... — tentou argumentar, mas Alexander levantou a mão, interrompendo.
— Ele teve sorte de sair daqui com os dentes na boca. Os seguranças me seguraram. EU IA MATAR AQUELE VERME!
Ofegante, ele se virou, encarando a bagunça ao redor.
— Eu tirei essa mulher da sageta ... — disse entre dentes. — Ela era só mais uma alma esquecida. Eu dei um lar, dei um nome... e ela me traiu com o mesmo lixo que a descartou.
A dor foi substituída por um olhar vazio.
— Eu vou acabar com isso agora. Vou mandá-la de volta