— É isso mesmo que você ouviu. Estou grávida.Você quebrou uma de nossas regras... a principal: se apaixonou. E eu quebrei duas. Me apaixonei... e estou esperando um filho seu.
Ele riu. Um riso cínico, quase insano, carregado de dor.
— Pois vá procurar o pai do seu filho. Assim que sair daqui, peça ajuda pra ele. — Rasgou o cheque na frente dela.
— Eu não vou sustentar o filho daquele imbecil.
— O quê?! Esse filho é seu! se não acredita ... Eu faço exame de DNA se for preciso! Mesmo que seja humilhante, eu faço, só pra esfregar a verdade na sua cara!
— Não, Liz. Esse filho NÃO pode ser meu. Eu fiz vasectomia... há três meses.
Ela ficou estática. Um silêncio ensurdecedor caiu entre os dois.
— O quê...? Não... não pode ser... — sussurrou.
— Eu não sei o que aconteceu... Mas esse filho é seu!
— Chega! — bradou.
— Eu vou sair. Quando eu voltar, não quero ver você... nem um rastro seu aqui. Como minha esposa, você tem seus direitos, eu vou cumpri-los, não posso deixar