Mundo de ficçãoIniciar sessãoMilena é uma garota que decidiu tentar a vida ao lado de sua irmã gêmea no Rio de Janeiro, saindo do interior do nordeste às duas param no Complexo da Maré virando simples moradoras. Ela não para em casa de tanto que se dedica ao trabalho que conseguiu em um shopping e não vê o caminho que sua irmã leva com o passar dos anos. Depois de alguns anos em terras cariocas e com um bom dinheiro guardado, Milena é demitida do emprego encontrando a oportunidade perfeita para abrir seu próprio negócio, animada com a novidade corre para casa e quando chega no morro seu mundo desaba. Sua irmã é encontrada morta de forma cruel em uma vala na saída da favela, sua casa que era alugada foi queimada e todas suas economias em sua conta bancária sumiram. Correndo atrás para entender o que aconteceu, Milena descobre o assassino de sua irmã: Leandro, mais conhecido como LC, o dono do morro. Tudo fica como um borrão ao saber que seu dinheiro também foi enviado para ele e quando vai enfrentá-lo, uma vizinha conhecida a ampara não deixando que faça besteiras. Sem saída a única coisa que ela tem agora é o último dinheiro da saída do seu emprego e seu seguro-desemprego por alguns meses. Milena arca com a despesa de mandar o corpo de Mirela para sua terra Natal e permanece com uma quantia para se manter. O que a mantém em pé nesse momento difícil é o ódio e a sede de vingança contra Leandro. Em meio a desafios Milena vai descobrir que sua força é ainda maior e terá que lutar para sobreviver no mundo sombrio que entrará.
Ler maisLeandro Caio (LC) Chego em casa para ver Milena antes de ir ficar de plantão, essa madrugada tem carga de armamento para chegar e uma reunião com um traficante aqui da região. Entro pela porta da frente vendo que está tudo escuro, em silêncio absoluto. Passo na cozinha para deixar a sacola com espetinho que trouxe da rua, caso ela estivesse com fome e subo indo direto para o quarto. Ainda no corredor encontro a enfermeira saindo do quarto fechando a porta devagar, ela se assusta quando me vê e coloca a mão no peito tentando acalmar a respiração. – Que susto LC! – resmunga e só então noto que é mais uma das que já passaram pela minhas mãos. – Ahh pørra, teve a coragem de vir trabalhar pra mim mermo?! – ergo uma sobrancelha e me aproximo dela a intimidando. – Me mandaram vir... E-eu só vim... – seu olhar é puro desespero a poucos centímetros do meu rosto. – Espero que não abra essa tua boca sobre o que já aconteceu para
Milena Fernandes Aproveito o dia para descansar, é incrível como dormir aqui foi tão confortável para mim. Não tive pesadelos e nem despertares durante o sono, coisas que eram rotineiras na minha vida desde a morte de Mirella. Sentada na cama mexo no celular, minhas redes sociais estão bem paradas ultimamente e só por isso decido postar um novo storie. Ligo a TV colocando direto na n*****x e quando a logo aparece tiro a foto que publico juntamente com uma caixinha de perguntas. Meus amigos de Maceió e familia logo me enchem de perguntas, tenho pouco mais de dois mil seguidores, mas todos eles se fazem muito presentes nas minhas redes sociais. Começo respondendo algumas perguntas banais de como estou, status de relacionamento e como é a vida aqui no Rio. Largo o celular e assisto uma série criminal, alguns episódios depois sou tirada do transe que a TV causa com uma mulher aparecendo no quarto. – Boa noite... – franzo o cenho com seu "boa noite". – Noite? – Tento olhar pela janela e
Leandro Caio (LC) Aquela desgraçada tava muito corada para ter somente se assustado com minha chegada repentina, eu conhecia aquele rostinho de quando estava excitada e meti o papo da câmera para ver seu desespero mermo. Não tinha pørra nenhuma no quarto dela, só pelos outros cômodos da casa e inclusive no meu quarto. Essa parada é importante para minha segurança como dono do morro, vez ou outra precisava ter certeza do que acontecia fora do meu campo de visão e ali esclarecia tudo. Tive que ir pra boca trabalhar, Coreano tava enchendo meu saco depois que mandei Falcão colar na antiga casa da Milena para buscar o celular dela e aproveitei dos meus conhecimentos para tirar a senha do aparelho, adicionei meu número e dei uma olhada nas conversas dela. Os contatos que tinha era da Melissa e a tal Jenny, não havia nada de conversas recentes e maioria delas eram coisas banais, as ligações tinham muitas em todos os horários possíveis co
Milena Fernandes Me sinto pressionada a aceitar a morar com Leandro, o trauma recente me trava e a insegurança de estar na sua presença sem um gesto indicando uma nova agressão me causa arrepios só de imaginar passar por algo semelhante novamente. Meus olhos estão focados no painel do carro enquanto dirige para sua casa, eu quero retrucar e pedir para que não vá para essa lugar onde as memórias de tudo o que aconteceu estão frescas em minha mente, mas não posso demonstrar qualquer tipo de lembrança para não estragar a mentira. Assim que o carro é estacionado espero ele descer primeiro, levam alguns segundos até que isso aconteça e me deparei com ele abrindo a porta para eu descer. — Que isso? Virou um cavalheiro de repente? Achava que bandido não era assim... — deixo minha boca falar demais e ele parece não se importar ao rir. — Pô, sou bandido e mermo assim sei tratar uma mulher bem quando eu quero, tá ligada?! — penso comigo "deu pra perceber que sabe como tratar uma mulher
Leandro Caio (LC) Milena estava estranha desde o momento que acordou e temi que tivesse lembrado de tudo, mas logo disfarçou com a chegada do médico e demonstrou apreensão para ir embora logo, me causando estranheza pela pressa ao sair do hospital. A enfermeira puxando assunto comigo, mantendo um papo da hora e a mina emburrada querendo vazar, tirei maior onda enrolando a enfermeira até chegar na saída do hospital onde deixei as duas me esperando enquanto buscava o carro. Mal ela sabia para onde ia agora que teve alta, a maior vontade era ir para casa e só não soube que seria para a minha. Maior loucura barrar a entrada das amigas dela no hospital depois que pedi para a tal Jennifer ir em casa buscar uma bolsa com roupas para Milena, a filha da püta trouxe tudo e teve a coragem de levar embora quando os seguranças não deixaram entrar, Melissa ligou do celular dela e até do Coreano me xingando pra caralhø. Quando coloco algo na cabeça, não tem ninguém que tira e pelo menos isso, M
Milena Fernandes Caminho pelo morro com as sacolas de compras que acabei de fazer na mercearia aqui próximo de casa, passo pelo bar onde os traficantes se reúnem entre eles para beber e vejo de relance Leandro com uma mulher ao seu lado. Passo direto e entro em casa vendo Mirella terminando de colocar um salto alto nos pés. — Já vai sair? — pergunto indo até a cozinha colocando as sacolas na mesa e volto para falar com minha irmã. — Sim Mih, um carinha me chamou pra sair com ele e logo tô de volta... — sorri como raramente faz. — Alguém especial? — quero saber mais sobre esse homem. — Nãoo, só alguém que queria há um tempo e agora vou ter a oportunidade de ficar. Sabe como é né?! — balanço a cabeça negando e cruzo os braços sem tirar o sorrisinho do rosto. — Claro que não Mirella, sabe que não sou assim e longe de mim me envolver com alguém daqui! — ela revira os olhos e mostra a língua. — Você deveria aproveitar a vida Milena, esquecer de focar somente em trabalho e es





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