A cidade estava em festa. O Festival de Luzes da estação, organizado pela ONG com apoio dos moradores, deixava as ruas do centro histórico salpicadas de cores, sons e aromas. As árvores tinham suas copas iluminadas com fios dourados e pequenas lanternas artesanais balançavam suavemente ao vento, dando ao cenário uma atmosfera quase encantada.
Laís caminhava entre as barraquinhas com um vestido leve e esvoaçante, os cabelos soltos com um prendedor de flores delicadas. Distribuía sorrisos, checava detalhes da programação, cumprimentava crianças e idosos com a mesma atenção. Eduardo a observava de longe, parado sob um poste decorado com estrelas de papel, com um sorriso que misturava orgulho, admiração e amor.
Gabriela e Matheus surgiram ao lado dele, de mãos dadas.
— Se você não pedir essa mulher em casamento logo, eu mesma peço — brincou Gabriela, rindo.
— Ele tá só esperando a constelação certa no céu — acrescentou Matheus.
Eduardo riu, mas o olhar não se desviava de Laís. — Hoje. Vai