— A única pessoa que eu quero é emocionalmente inacessível. — Bernardo murmurou contra meus lábios, antes de me dar um selinho lento, como se fosse um castigo, uma punição por algo que nem eu mesma entendia.
Minha respiração estava descompassada, e meu corpo ainda vibrava com o toque dele, como se meu cérebro não tivesse controle sobre a forma como reagia a Bernardo. Eu queria dizer algo, rebater de alguma forma, mas antes que qualquer palavra deixasse meus lábios, a porta do escritório se abriu.
Diogo entrou sem cerimônia, mas parou no meio do caminho, visivelmente surpreso ao me ver ali.
— Vocês não sabem trancar a porta, não? — Ele brincou, cruzando os braços.
Bernardo revirou os olhos e se afastou de mim, visivelmente frustrado.
— Você não sabe bater, Diogo? A Camila não avisou que a Laura estava aqui?
Eu me sentei rapidamente na cadeira, tentando recuperar a compostura, enquanto Diogo sorria de canto, divertido com a situação.
— Foi mal, mas eu deveria ter imaginado