Capítulo 43 – De Volta à ONG

O portão da ONG se abriu como quem abre os braços para receber um reencontro muito esperado.

E Anyellen atravessou aquele corredor cercado de paredes rabiscadas por sonhos como quem pisa de novo em sua própria alma.

Vestia simplicidade e firmeza. Coração aos pulos, mas os passos decididos.

As crianças foram as primeiras a ver.

Um grito:

— Tia Any!

E o que se seguiu foi uma corrente de braços pequenos, pés descalços e lágrimas sinceras.

Elas a abraçaram como se estivessem segurando a esperança pelas pernas, pelo vestido, pela cintura.

Anyellen se ajoelhou no meio do pátio, cercada por vozes que choravam e riam ao mesmo tempo.

— Você voltou…

— A gente orou todo dia…

— Eu guardei o desenho que fiz pra você…

— Tia, nunca mais vai embora, né?

Ela tentou responder, mas só conseguiu chorar.

Era ali, naquele chão de cimento e afeto, que sua alma tinha raízes.

A equipe da ONG, mesmo abalada pelos últimos acontecimentos, surgiu aos poucos.

Com olhares entre a culpa e o alívio.

E então, Anyellen
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