Reconhecido por transformar empresas em pontes, não em impérios. O empresário que aprendeu com o amor a ser humano.
O auditório estava lotado. Câmeras posicionadas. Jornalistas perfilados. Autoridades, empresários, educadores — todos em seus lugares. Mas Miguel Ferraz não parecia ver nada disso. Seus olhos estavam voltados apenas para a mulher sentada na primeira fileira.
Anyellen.
A razão. O começo. O meio. E, se dependesse dele, o para sempre.
— Convidamos agora ao palco o homenageado desta noite. O homem que ousou transformar a lógica do poder: Miguel Ferraz.
Aplausos.
Não por status.
Não por cifras.
Mas por algo raro nos dias de hoje: coerência entre o que se vive e o que se prega.
Ele subiu os degraus como quem pisa em terra sagrada.
Na mente, flashes de uma história marcada por recomeços.
Na alma, o peso leve de quem se reinventou pela dor — e foi salvo pelo amor.
O apresentador seguiu:
— Miguel é mais do que um CEO. Ele é a prova viva de que um império pode se curvar à empatia.