193. Me Entreguei Sem Querer
Meu despertador toca às 6:30, anunciando o fim de um final de semana intenso e, sem dúvidas, inesquecível.
Lorenzo está com o braço ao redor da minha cintura e me puxa contra o peito assim que desligo o alarme.
— Não — ele murmura contra meu pescoço, me impedindo de levantar. — Só mais cinco minutos.
— Lorenzo, a gente tem que trabalhar — protesto, mas sem muita convicção, especialmente quando ele começa a beijar meu ombro.
— Somos os chefes do projeto — rebate, com a mão deslizando pela minha barriga. — Podemos chegar um pouquinho mais tarde.
— Fala sério — rio, me virando para encará-lo. — Imagina a gente chegando junto no escritório depois desses dias em guerra?
— E daí? — ele dá de ombros, totalmente despreocupado.
— Lorenzo, você sabe que não é tão simples assim. Vão desconfiar.
Ele suspira, passando a mão pelos cabelos bagunçados.
— Você tem razão — admite, relutante. — Precisamos ser discretos. Pelo menos por enquanto.
— Até entendermos o que isso aqui é — gesticulo