Abaixei a cabeça, desolado, incerto se o mundo ainda tinha algum significado para mim. O homem deixou um cartão sobre a mesa e me disse de forma branda:
- Caso queira muito ver Cheshire, entre em contato comigo. Posso tentar convencer Tayla.
Dizendo aquilo saiu. Peguei o cartão e rasguei em tantos pedaços, de forma tão agressiva que minhas mãos chegaram a doer.
Quando saí do prédio, pela porta dos fundos, Arlo me esperava no carro.
- E então? – perguntou, ansioso.
Antes de responder qualquer coisa, peguei meu celular e tentei encontrar Aydan Muller numa rede social. E consegui sem muita dificuldade. E lá estava ele... Junto dela e do bebê. A família feliz de comercial de margarina os quais eu nunca participei e tanto repudiava.
- Ryan, você está bem? – Arlo tocou meu ombro.
- Ela tem um filho, Arlo!
- Um filho?
- A