- O senhor... Retirou o gato da cova onde a senhora Muller o havia enterrado... E o jogou no rio?
- Eu... Achei que estava fazendo o certo. Tudo que eu queria era que Tayla não sofresse.
- Minha cliente não sabia sobre o gato não ser o gato. – O jovem que a representava falou, hesitante.
- Encerrou seus argumentos, senhor Bonotto? – o juiz perguntou.
- Na verdade não. Eu gostaria de finalizar deixando claro que o que a senhora Muller pede, Meritíssimo, é a guarda de um “substituto” que ela nem reconheceu como diferente. O verdadeiro Cheshire morreu nos braços dela. O que está em jogo não é um direito, mas uma tentativa de aliviar a dor da única pessoa que sofreu ao longo dos anos a falta de quem dormiu em sua cama, comeu de sua comida e lhe proporcionou os melhores momentos de lazer e amor: Ryan Palmer.
Caralho! Só o que faltava eu ter que ti