O simples fato de eu existir (II)

- Por quanto tempo? De que adiantaram tantas mentiras se no fim eu e Ryan voltamos a ficar juntos?

- Você sempre foi tão bobinha – ela riu com escárnio – Acreditou que eu tinha visto a tatuagem dele... quando tudo que eu sabia era através da câmera que havia instalado na casa da árvore. Mas só para constar: “bebi” muito do que ele tinha – gargalhou – já que você deixou o caminho livre para mim. A pobre menininha que achou que tinha sido enganada! – fez beicinho – Você é patética!

Ryan tentou se aproximar, furioso, mas foi impedido por meu pai. Olhei para eles e pedi:

- Me deem um espaço, por favor. Quero ficar sozinha com ela.

- Não! – Ryan pediu – Esta desgraçada é capaz de qualquer coisa, Taylice! Ela tentou matar o nosso filho. E... matou a minha mãe.

Ísis arregalou

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