Abri a boca para gritar o nome de Lewis, mas senti alguém impedindo-me, mãos firmes me contendo. Eu não precisava olhar para trás para saber que era ele. Seu cheiro o denunciava, como sempre. Foi como se tivéssemos voltado no tempo... e nada mais no mundo existisse... a não ser o que sempre foi: eu, ele e a casa da árvore.
- Não grite! – ele sussurrou no meu ouvido – Vamos subir e ver se ele está lá. Gritos podem assustá-lo.
Não entendi porque, mas assenti. E daquela forma Ryan tirou a mão do meu rosto. Ficamos na mesma posição, eu com as mãos na madeira, ele atrás de mim, com todo o corpo no meu.
Fechei os olhos e tentei conter as lágrimas. Por que a presença dele doía tanto quanto a ausência? Por que eu não podia esquecer tudo e me entregar de corpo e alma? Por que eu ainda o amava... como sempre a