Ouvi um grito ensurdecedor e estremeci. A mulher arregalou os olhos e o homem lhe disse:
- Vá, eu resolvo aqui.
- Quero entrar! – avisei.
- Isto é propriedade privada – ele alegou, saindo e me empurrando – Você não irá entrar.
- Procuro a rua das Camélias s/nº.
- Não é aqui. Como eu já lhe disse, é propriedade privada.
- Alguém... gritou. – Aleguei, confusa, enquanto ele me puxava pelo braço, levando-me para fora, em direção ao portão – Não há placas que sinalizem que é propriedade privada.
Ouvi novamente gritos e não era de uma só pessoa. Balancei a cabeça, atordoada, sentindo as lágrimas escorrendo pelas minhas bochechas. Eu sabia que minha irmã estava ali. Eu sentia no meu coração. Foi ali que nossa mãe a trancou, para