Lá estava ela, amarrada. Os olhos verdes imploravam por ajuda. Havia machucados nos pulsos e tornozelos, causados pelas cordas, das quais ela tentava se soltar. Meu corpo inteiro doía, porque eu estava ali, olhando-a, mas sem poder fazer nada, totalmente impotente.
- Me ajude, Tayla! – a voz dela soou fraca, pois os lábios estavam pálidos e rachados.
Despertei num susto, sentando na cama de forma automática.
- Tudo bem? - Aydan perguntou, sonolento.
- Sim... eu... tive um pesadelo.
- Tente dormir, meu amor! Está tudo bem! – ele virou para o lado e voltou a dormir.
Levantei e fui para o banheiro. Passei uma água gelada no rosto e me olhei no espelho. E deparei-me com Sirena. Mas não era ela. Era eu. Toquei minha pele... como se sentisse a minha irmã. Éramos tão semelhantes: o mesmo tom dos olhos, a mesma cor dos cabelos, a mesma pele clara, como se n&atil