Alessandro ainda estava imerso nas tarefas finais no centro de comando, conferindo relatórios e garantindo que cada detalhe da operação estivesse registrado. O corpo estava cansado, mas a mente permanecia alerta, percorrendo cada passo do dia e analisando cada decisão tomada.
Quando percebeu que ainda teria que ficar no centro de comando por algumas horas, sentiu um aperto no peito. Sabia que Cristina estaria esperando, talvez imaginando a rotina dele, mas também sabia que, se voltasse tarde, ela teria que se preocupar com o sono e a rotina do dia seguinte.
Ele respirou fundo e pegou o celular. Os dedos hesitaram por alguns segundos antes de discar.
— Alô, meu amor… — disse, a voz firme, mas carregada de tensão. — Eu… eu vou ter que ficar aqui no centro de comando um pouco mais tarde. Não vou conseguir voltar para casa hoje.
Do outro lado da linha, Cristina ouviu o que ele dizia e, sem titubear, respondeu com compreensão:
— Está bem… não precisa se preocupar. É melhor você ficar