No caminho de volta para o centro de comando, a equipe permanecia silenciosa, cada um absorvendo a intensidade do que havia acontecido. Alessandro mantinha os olhos na estrada, mãos firmes no volante, o pensamento dividido entre o trabalho e a sensação de dever cumprido.
Ao chegarem, os agentes saíram rapidamente, voltando às suas funções e relatórios, enquanto Alessandro se dirigia à sala de monitoramento. Precisava organizar os dados da operação, rever cada detalhe e preparar os relatórios de ocorrência. O corpo estava exausto, mas a mente ainda ativa, revisando cada movimento, cada decisão tomada.
A rotina pesada do comandante nunca parecia descansar, mas naquele momento, no silêncio do centro de comando, ele permitiu-se respirar fundo, satisfeito com a vida que havia salvado e com a precisão de sua equipe.
O dia que começara calmo se tornara um dos mais intensos e marcantes de sua carreira, e Alessandro sabia que, apesar do cansaço, a sensação de dever cumprido não tinha preço