O helicóptero pousou em meio ao alvoroço de sirenes e vozes apressadas. Alessandro mal sentia o chão sob seus pés enquanto acompanhava a maca de Cristina sendo conduzida às pressas. Ela estava imóvel, pálida, e seus olhos — antes cheios de vida — agora se mantinham fechados.
— Ela está em parada! Precisamos do desfibrilador, AGORA! — gritou um dos médicos.
O som seco das pás sendo preparadas ecoou no corredor. Alessandro parou, sentindo o peito ser esmagado. Seus olhos se arregalaram quando viu o corpo de Cristina tremer com a descarga elétrica.
— Não… não… não! — sua voz saiu em desespero, rouca, quase sem ar. — Vocês não podem levar ela de mim! É a minha mulher, é o nosso bebê!
As lágrimas já escorriam sem controle quando os médicos empurraram a maca em direção ao centro cirúrgico. Alessandro tentou correr atrás, mas um enfermeiro o segurou com firmeza.
Foi nesse momento que seu corpo cedeu. Um aperto sufocante tomou seu peito, e sua respiração ficou curta, entrecortada. Sua visão e