Cristina ainda sentia o calor do beijo de Alessandro quando ouviu batidas leves na porta do quarto. Ele se afastou devagar, sorrindo cúmplice, e ajeitou-se ao lado dela.
— Posso entrar? — a voz de Núbia soou suave do outro lado.
— Claro, maninha! — Cristina respondeu, a voz animada apesar do cansaço.
A porta se abriu e Núbia entrou acompanhada de Luana, que trazia um buquê pequeno de flores coloridas. O quarto, que antes estava cheio de tensão, ganhou de repente um ar mais leve.
— Olha só quem veio iluminar a sua tarde — disse Luana, entregando as flores para Cristina. — E não adianta reclamar, porque dessa vez você não escapa da nossa companhia.
Cristina riu, apertando as flores contra o peito.
— Vocês não imaginam como eu precisava disso...
Núbia se aproximou e lhe deu um abraço cuidadoso, com medo de machucá-la.
— Eu sei, Cris... e também precisava ver você sorrindo de novo.
Alessandro, que observava a cena, levantou-se.
— Bom, acho que está na hora de dar espaço para o “clube das