Alessandro respirou fundo depois do beijo roubado, tentando se controlar. Pegou sua xícara de café, tomou os últimos goles e se sentou de novo para terminar o pão que Cristina havia preparado. Ela, com um sorriso maroto ainda preso no rosto, fingia estar calma, mas por dentro sentia a mesma chama que ele havia acendido.
— Vamos logo, senão a gente não sai nunca daqui — disse ela, ajeitando a bolsa no ombro.
Alessandro riu baixo, balançando a cabeça, e se levantou para pegar suas coisas. Poucos minutos depois, já estavam os dois na garagem. Cada um entrou no seu carro, mas antes de ligar o motor, Alessandro parou, recostando-se no banco por um segundo. Ele ajeitou o terno, passou a mão pelos cabelos ainda úmidos do banho e checou o relógio. Sua expressão séria voltou, como se estivesse ajustando a mente ao dia de trabalho.
Cristina, por sua vez, ligava o carro com calma. Olhou pelo retrovisor e viu Alessandro ainda parado dentro do dele. Sorriu de canto, conhecia aquele jeito — ele