O quarto ainda estava mergulhado na penumbra suave da manhã, a cortina deixava escapar apenas um feixe tímido de luz. Alessandro abriu a porta devagar, observando Cristina adormecida. O peito dela subia e descia em um ritmo tranquilo, e por um instante ele ficou parado, apenas admirando-a.
Com passos silenciosos, se aproximou da cama e sentou-se à beira, passando a mão carinhosamente pelos cabelos dela.
— Amor… já está na hora de levantar — murmurou baixinho, inclinando-se para beijar-lhe a testa.
Cristina se mexeu, soltando um suspiro sonolento, antes de abrir os olhos devagar.
— Alessandro… já é hora? — perguntou com a voz ainda embargada pelo sono.
Ele sorriu, ajudando-a a se sentar.
— Já sim, bonequinha. Você precisa se preparar para o trabalho.
Cristina esfregou os olhos e, ao encarar o sorriso dele, arqueou uma sobrancelha.
— Você está com uma carinha estranha hoje… parece que está escondendo alguma coisa.
Alessandro conteve o impulso de rir, disfarçando com um beijo no ombro de