Depois da ligação com Alessandro, tudo parecia mais leve. Cristina sentia um calor no peito a cada mensagem que recebia dele. Não eram longas, nem sempre elaboradas, mas eram o suficiente para encher seus dias de felicidade. Um “bom dia, Cris” já mudava completamente o humor dela. Um “se cuida” fazia com que se sentisse protegida mesmo à distância.
Os dias, no entanto, arrastavam-se devagar. Cada hora longe dele parecia maior do que era. Cristina tentava manter o foco no trabalho, nos amigos, mas no fundo esperava pelo momento em que o veria de novo.
Quando o sábado amanheceu ensolarado, ela se levantou com mais disposição. Mariana apareceu com aquele sorriso de quem já tinha tudo planejado:
— Cris, nada de ficar em casa hoje. Vamos para a praia. A gente precisa de descanso, sol, água salgada… e você precisa desligar essa cabeça um pouco.
Cristina riu, concordando.
— Tem razão, Mari. Vai ser bom.
Prepararam uma bolsa com toalhas, protetor, óculos de sol e garrafinhas de água. C