Acordei sentindo o calor do corpo de Alessandro ainda colado ao meu. Ele me segurava pela cintura como se tivesse medo de me soltar durante a noite. Abri os olhos devagar e encontrei seu rosto sereno, os cabelos um pouco bagunçados e aquela expressão tranquila que só aparecia quando ele estava profundamente em paz.
Sorri baixinho e deslizei os dedos pelo seu peito nu, desenhando pequenos círculos. Não demorou muito para ele abrir os olhos e me encarar com aquele olhar intenso que sempre fazia meu coração acelerar.
— Bom dia, bonequinha… — murmurou, a voz rouca de sono.
— Bom dia, meu amor… — respondi, sem conseguir parar de sorrir.
Ele puxou meu queixo para cima e colou os lábios nos meus em um beijo lento, cheio de carinho, como se quisesse prolongar aquele despertar. Depois encostou a testa na minha e disse:
— Se dependesse de mim, a gente ficava assim o dia inteiro, só você e eu, sem ninguém pra atrapalhar.
Eu ri baixinho, escondendo o rosto no pescoço dele. — Mas a vida não deixa,