O clima estava cada vez mais insustentável. Alessandro negociava, tentando ganhar tempo, mas sabia que a paciência dos criminosos era curta. A cada resposta ríspida do líder do grupo, o peso da situação aumentava.
De repente, gritos ecoaram de dentro do banco. Através da janela, Alessandro viu a mulher grávida se curvar, segurando o próprio ventre com as mãos trêmulas. O pânico estampado em seu rosto deixou claro: as contrações tinham começado.
— Droga... — murmurou, a mandíbula cerrada.
A cena se tornou ainda mais caótica quando um dos bandidos, nervoso com os gritos, começou a gritar também, empurrando a refém com violência. O estampido dos primeiros disparos rasgou o ar, e imediatamente o som de tiros espalhou-se pelo perímetro. Os reféns gritavam, alguns se jogavam ao chão, e o desespero tomou conta.
Alessandro, porém, não perdeu o foco.
— Equipe Alfa, mantenham posição! Ninguém atira sem meu comando! — bradou pelo rádio, mesmo sob fogo cruzado.
Seus olhos voltaram p