O quarto estava silencioso, exceto pelo som constante dos monitores cardíacos e das respirações controladas pela máquina. Os médicos já haviam preparado Cristina para ser retirada do coma induzido. Um a um, os sedativos foram diminuídos cuidadosamente, e as enfermeiras observavam cada reação de seu corpo, prontas para qualquer sinal de alerta.
Quando o último tubo foi retirado de sua garganta, Cristina engasgou levemente. Os médicos imediatamente se posicionaram, prontos para intervir em caso de convulsão, resultado de todo o tempo que ela permanecera inconsciente. A tensão no quarto era quase palpável, e todos da família, reunidos em volta da cama, seguravam a respiração.
Núbia se aproximou suavemente, segurando a mão de Cristina e falando com voz calma: — Estou aqui, mana… tudo vai ficar bem. Pode acordar, estamos todos esperando por você.
Do outro lado, Alessandro observava com o coração apertado. Ele se aproximou, falando baixo e firme, tentando que sua voz atravessasse a névoa do