Na manhã seguinte, o hospital estava diferente. A movimentação era intensa, corredores cheios de passos apressados e vozes emocionadas. Os primeiros pais começaram a chegar, ansiosos, com os olhos vermelhos de tanto chorar — alguns de alegria, outros de nervosismo.
As assistentes sociais organizaram tudo de forma criteriosa. Cada família era conduzida a uma sala de reconhecimento, onde passariam por triagem, exames e o encontro oficial. O clima era pesado, mas carregado de esperança.
Alessandro acompanhava à distância, de braços cruzados, observando cada procedimento. Queria garantir que nada saísse do controle.
A primeira família entrou. Uma mulher tremia tanto que mal conseguia andar. Quando a porta se abriu e sua filha de nove anos a viu, os dois mundos se chocaram. A menina correu, lágrimas escorrendo pelo rosto, e se jogou nos braços da mãe. O choro desesperado ecoou pelo corredor, contagiando até os soldados mais rígidos.
Alessandro sentiu o nó na garganta, mas manteve a postura