Alguns dias se passaram desde o resgate. Alessandro dividia sua atenção entre o monitoramento da fronteira e as informações que chegavam sobre o orfanato. As equipes de inteligência enviavam relatórios diários, mas nada ainda parecia concreto. Ele sabia que, se quisesse respostas, teria que se envolver pessoalmente.
Enquanto isso, a pequena menininha magrinha estava sob os cuidados das assistentes sociais. Ela permanecia protegida, cercada de atenção médica e psicológica, mas sempre perguntava por Alessandro. As profissionais percebiam que a ligação entre os dois já era especial.
Naquela manhã, Alessandro reuniu Fábio e Dante em sua sala no centro de comando. Mapas e pastas espalhavam-se sobre a mesa.
— Preciso que fiquemos atentos a dois focos — começou ele, passando o dedo sobre a rota da fronteira. — Primeiro, os veículos suspeitos que não conseguimos interceptar. Essa rede é maior do que imaginamos. Segundo, o orfanato.
Dante cruzou os braços, analisando.
— Recebemos os primeiros