Alessandro acelerou com fúria, a sirene oculta ecoando e abrindo passagem entre os carros. Ele mirava direto no sedã preto, os olhos fixos como de um predador prestes a atacar. Cristina, ao vê-lo pelo retrovisor, deixou escapar um soluço de alívio.
— Ele está aqui… graças a Deus… — murmurou, ainda com as mãos trêmulas.
— Mantém o controle, Cristina. Eu estou na sua cola! — a voz firme de Alessandro soou pelo celular.
Ele fez um movimento brusco para interceptar o carro perseguidor, mas o motorista do sedã parecia treinado. No último segundo, desviou, quase raspando no para-choque de Alessandro. O som de pneus cantando se misturou ao barulho das buzinas da avenida.
— Droga! — Alessandro bateu o punho no volante, sem tirar os olhos do alvo.
A equipe Alfa, que chegava pelo outro lado, tentou fechar o cerco, mas o carro preto aproveitou um corredor de veículos, avançando em alta velocidade. Com habilidade impressionante, o motorista fez uma curva fechada e desapareceu por uma saída latera