Na semana seguinte, a rotina voltou a correr no ritmo tranquilo que eles estavam aprendendo a amar. Pelo menos, quase.
Havia dias em que Jhonas parecia completamente presente — rindo das histórias de Cloe, ajudando-a a escolher fotos para as redes sociais dos livros, improvisando jantares que misturavam temperos improváveis e criando combinações que ela jamais teria imaginado, mas que, de alguma forma, sempre ficavam deliciosas. Nessas horas, era fácil acreditar que nada no mundo poderia quebrar aquela calmaria.
Mas havia outros dias em que seu olhar se perdia, como se parte dele estivesse em um lugar distante, inacessível. Cloe notava. Não era apenas distração; era como se houvesse algo que o puxava para longe, mesmo que o corpo dele permanecesse ali. Ele tentava disfarçar, mudando de assunto, contando uma piada ou beijando-a na testa, mas ela sabia que por trás daquele sorriso existia um peso.
Cloe, por mais curiosa que fosse, havia decidido não apertar o nó antes da hora. Confiava