CINDERELA
Estamos todos reunidos na sala de espera mais uma vez.
Enfrentei Anastácia, que não me queria por perto, e as recomendações dos meus cunhados depois do desmaio dizendo que era melhor eu ficar em casa. Nem pensar, quero passar pelo menos algumas horas do meu dia aqui, o mais perto que posso do meu marido.
Acabei de ser liberada, mas vou esperar um pouco antes de voltar em casa. O médico quer avisar algo. Por isso estamos todos reunidos na sala de espera, inclusive Anastácia e sua mãe. Só Drizella que foi embora e não voltou mais.
Finalmente o médico chega. Levantamos todos ao mesmo tempo, como que ensaiados.
— Foi um sucesso. O seu filho respondeu bem e já foi transferido — diz olhando diretamente para Amaymon.
Vinte e quatro horas depois da cirurgia, esse foi o tempo que demorou para ele ser transferido para um dos quartos.
— Posso vê-lo? — pergunto. Sei que a prioridade seria seu pai, mas quero tanto vê-lo.
— Ele está dormindo, senhora, sob efeitos de remédios.
— Eu que dev