HENRY
Abro os olhos e um rosto vem no meu pensamento. Na verdade, o rosto está tatuado na minha mente. Eu estava sonhando com ela, a mulher que foi inevitável amar, e uma pequena loirinha de olhos cor de céu em seus braços estendendo os bracinhos para mim.
Eu fui por elas. Corri para elas e cheguei aqui, ao momento em que abro meus olhos.
— Cinderela — chamo por ela.
— Acordou, seu filho da puta! — a voz de Adam se faz ouvir. Logo sua imagem aparece diante de mim, trazendo a sensação boa que só minha família consegue me proporcionar.
— Ei, não ofenda a mamãe — digo. Minha voz está um pouco fraca.
— Você deixou a todos preocupados.
— Só levando bala para o meu irmão mais velho me dedicar um tempo.
— Não faça mais isso. — Ele está sério. Geralmente, ele é sério, mas sei o que quer dizer com essa expressão quase carrancuda.
Apenas concordo com um gesto.
— Onde está... — minha fala é interrompida por uma entrada tempestuosa.
— É a minha vez de... — Ela me olha assustada. — Ele acordou. Vá