Parte 140...
Domenico
Peguei um velho castiçal de ferro largado no canto e comecei a bater, até que a madeira se rompeu e dava para ver que tinha um espaço apertado.
Achamos onde o velho desgraçado escondia seu segredo. Lá estava, o cofre. Meu coração até deu uma acelerada. Confesso que ainda não tinha uma crença fechada de que esse tal cofre realmente existisse.
De repente poderia ser apenas mais uma das armações do velho Teodoro. Daquela mente poderia sair qualquer coisa.
Mas era verdade. Ali tinha um cofre.
— É verdade – falei mais pra mim mesmo.
Eu entrei na frente, limpando o caminho e Aurora me seguiu. Ela se agachou, tocou a superfície metálica como se precisasse confirmar com os dedos que era real.
— Meu Deus... É o cofre – ela bateu em cima e um pouco de pó se desprendeu — A porra do cofre, amor – arregalou os olhos com um sorriso.
— Eu sei – dei uma gargalhada — Caramba, eu nem acredito que o velho imbecil tinha mesmo um cofre. É coisa de filme isso.
— Podemos esperar tudo d