Ninguém aplaudiu.
Ninguém gritou.
Mas o silêncio que se formou depois das palavras de Selena… falava mais alto que qualquer grito de guerra.
Os olhos de cada homem, mulher e criança na clareira estavam fixos nela — não como se olhassem para uma lenda. Mas como se estivessem vendo, enfim, a resposta silenciosa de todas as orações não ditas.
Mayra se aproximou devagar. Não subiu ao altar de pedra. Apenas parou ao pé dos degraus, com as mãos unidas à frente do peito.
— Eles aceitaram — disse, baixo, como se falasse apenas para Selena.
Selena não respondeu. O coração ainda pulsava nos ouvidos. As palavras que dissera mal pareciam ter vindo dela.
Foi como se algo ancestral tivesse falado através de sua boca.
Ela desceu lentamente, sentindo o peso dos olhares. Mas agora… não havia mais medo.
Havia responsabilidade.
E, pela primeira vez, pertencimento.
Ao saírem da clareira, o grupo seguiu por trilhas escondidas que levavam de volta às casas. O vilarejo parecia outro. Como se algo tivesse si