Puxei-a para mais perto e entrei nela novamente. De novo e de novo, aumentando o ritmo. Quanto mais intensos meus movimentos, mais alto ela gritava. "Amélia?" perguntei. "Pare de perguntar se estou bem e me pegue, Leonardo!" ela gritou. "Mais forte!" Eu ofereci uma quantia milionária para minha nova secretária para que nos casemos por seis meses para melhorar a minha imagem de solteiro e salvar a minha empresa. Ela aceitou, pensando que era apenas um jogo. Mas, desde o primeiro beijo nesse casamento de mentira, percebo que sua inocência não vai durar muito. Regra número um? Alguns limites foram feitos para serem ultrapassados, não importa as consequências.
Ler maisPonto de Vista de Amélia
Chegar ao meu novo trabalho na Moretti Enterprises foi uma mistura de ansiedade e excitação. Ao me aproximar do prédio imponente, com suas paredes de vidro refletindo a cidade ao redor, senti como se estivesse entrando em um mundo completamente diferente do que eu conhecia.
Fui recebida na recepção por uma atendente simpática, que me entregou um crachá temporário e me direcionou para o 12º andar, onde ficava o departamento de marketing. O elevador subiu devagar, me dando um momento para respirar fundo e me preparar mentalmente para o que estava por vir.
Assim que saí do elevador, fui apresentada a Leonardo Moretti, meu supervisor. Ele tinha uma postura séria e profissional, mas me cumprimentou com um sorriso educado. "Bem-vinda à Moretti Enterprises, Amélia. Vou te mostrar onde você vai trabalhar."
Segui Leonardo pelo corredor, tentando absorver cada detalhe ao meu redor. As paredes eram decoradas com arte moderna, e os escritórios eram separados por divisórias de vidro, proporcionando uma visão clara da atividade de cada departamento.
"Este é o seu espaço de trabalho," disse Leonardo, indicando uma estação de trabalho bem organizada com um computador elegante. "Você vai começar auxiliando em tarefas administrativas. Se precisar de alguma coisa, estarei na sala ao lado."
Agradeci e comecei a me acomodar, determinada a causar uma boa impressão. Minha primeira tarefa envolvia organizar arquivos e preparar relatórios. Mergulhei no trabalho, focando em cada detalhe, na esperança de mostrar minha eficiência.
Algumas horas depois, Leonardo retornou, com uma expressão mais séria. "Amélia, preciso que você leve esses documentos para a sala de reuniões no 18º andar. O Marcelo, meu filho, precisa revisá-los pessoalmente."
Meu coração acelerou. Marcelo Moretti, o CEO bilionário mais polêmico da cidade? Sabia que era improvável encontrá-lo logo no primeiro dia, mas a ideia me deixava nervosa. Reuni os documentos e entrei no elevador, tentando me preparar mentalmente.
Quando cheguei ao 18º andar, a atmosfera parecia ainda mais formal. As pessoas se moviam rapidamente, demonstrando foco e propósito. Localizei a sala de reuniões e bati de leve antes de entrar.
"Entre," uma voz profunda respondeu.
Abri a porta e me deparei com Marcelo Moretti. Ele estava sentado à cabeceira da mesa, envolvido em uma discussão com um grupo de executivos. Sua presença era magnética, atraindo atenção sem esforço. Alto, com cabelos escuros e olhos verdes marcantes, exalava uma autoridade calma, mas inegável.
"Com licença," murmurei, mantendo a voz firme. "Leonardo me pediu para entregar esses documentos."
Ele levantou o olhar, e nossos olhares se encontraram por um instante. Ele assentiu, reconhecendo-me com um leve sorriso. "Obrigado, Amélia," disse ele, surpreendendo-me ao usar meu nome.
"De nada, Sr. Moretti," respondi, fazendo o possível para me manter composta.
"Pode me chamar de Marcelo," ele corrigiu, seu sorriso caloroso. "Bem-vinda à Moretti Enterprises."
Agradeci, e ao sair da sala, não conseguia afastar o nervosismo daquele encontro. De volta à minha mesa, tentei me concentrar, mas a imagem de Marcelo permaneceu na minha mente.
Mais tarde, durante o almoço, sentei-me com alguns colegas na área de convivência e uma menina logo chegou e se apresentou com simpatia. "Oi, você deve ser a nova estagiária. Sou Megan."
"Oi, Megan. Sou a Amélia," respondi. "O dia está sendo um pouco agitado, mas estou gostando até agora."
Megan riu. "O primeiro dia é sempre intenso, mas parece que você está lidando bem. E não se preocupe, o Leonardo pode parecer rígido, mas ele é muito prestativo quando você o conhece melhor. Ele e o Marcelo são bastante próximos, então qualquer coisa que precisar resolver com o CEO, o Leonardo geralmente ajuda."
A conversa durante o almoço foi amigável e descontraída, o que me ajudou a relaxar. Conheci mais alguns colegas, e foi reconfortante perceber que estava cercada de pessoas acolhedoras.
Quando voltei para minha mesa, encontrei um e-mail de Leonardo com tarefas adicionais. Passei o resto da tarde preparando relatórios e apresentações, trabalhando diligentemente para completar tudo com precisão.
Perto do final do dia, Leonardo se aproximou com um último pedido. "Amélia, você poderia levar esses documentos para o escritório do CEO novamente? Ele vai precisar deles para uma reunião amanhã de manhã."
Senti meu coração acelerar novamente com a ideia de ver Marcelo. Recolhi os documentos e me dirigi ao seu escritório, lembrando-me de manter a calma e a postura profissional.
A porta do escritório estava entreaberta, e bati levemente. "Com licença, Sr. Moretti. Leonardo pediu que eu entregasse esses documentos."
Marcelo levantou os olhos do trabalho, sorrindo ao me reconhecer. "Entre, Amélia. E, por favor, lembre-se, é Marcelo."
Entrei, entregando-lhe os documentos. "Aqui estão os relatórios para a reunião de amanhã."
"Obrigado, Amélia. Como foi o seu primeiro dia?" ele perguntou, seus olhos encontrando os meus com uma curiosidade genuína.
"Foi ótimo. Um pouco intenso, mas estou me adaptando," respondi, sentindo-me mais à vontade com sua postura calorosa.
"Fico feliz em ouvir isso," disse ele, mantendo o olhar um pouco mais do que o necessário. "Se precisar de algo, não hesite em me procurar."
Agradeci novamente e deixei seu escritório, sentindo um frio na barriga. Meu primeiro dia foi melhor do que eu esperava.
AmeliaO silêncio que se seguiu foi pesado, como se o mundo tivesse se suspendido por um segundo, apenas para absorver o que acabara de acontecer. O pai dele permaneceu ali, me observando com um sorriso que mal disfarçava a satisfação de me ter desestabilizada. Mas eu não o deixaria ver que ele havia tocado meu ponto fraco. Ele não me quebraria. Não aqui, não agora.Eu podia sentir o olhar de Marcelo sobre mim, mas não me atrevi a olhar para ele. Ele estava tão presente, mas ao mesmo tempo distante, como se estivesse preso em uma luta interna. Eu não sabia o que ele sentia sobre a maneira como seu pai me tratava, mas eu também não queria saber. Não naquele momento.Meu corpo estava tenso, mas a raiva que queimava dentro de mim era a única coisa que me fazia seguir em frente. Eu queria sair dali, me afastar do peso da aprovação do pai dele, da pressão constante das câmeras, do olhar público que me analisava como se eu fosse um produto.E foi então que Marcelo, finalmente, colocou a mão
AmeliaOlhei para o espelho, tentando me convencer de que estava pronta. O vestido preto de seda se ajustava ao meu corpo com uma precisão que eu não estava acostumada a ver. Sua leveza e elegância eram quase intimidantes, mas, por dentro, eu sentia o peso de cada movimento. A maquiagem, suave, mas sofisticada, refletia uma mulher confiante, mas eu sabia que aquilo era apenas uma fachada. O que eu realmente sentia era uma mistura de medo e incerteza.Eu não estava acostumada com esse tipo de exposição. Não era só o vestido — era a sensação de estar sendo observada por todos ao redor, de ser parte de um jogo que eu ainda não entendia completamente. Cada detalhe da minha aparência parecia amplificado, e não havia como escapar.Respirei fundo. Não havia volta agora. Eu sabia que as expectativas estavam altíssimas. Esse evento não era apenas sobre o que eu vestia ou como me comportava, mas sobre o que representava. Eu estava ali para provar que era digna do nome que agora carregava, do lu
AmeliaA porta do quarto se abriu devagar, revelando Marcelo. Ele entrou em silêncio, com aquele olhar intenso que sempre me tirava o fôlego. Trazia no rosto um leve sorriso e nos olhos, desejo."Demorei?" ele perguntou, trancando a porta atrás de si.Neguei com a cabeça, mordendo o lábio. Meu corpo já reagia à presença dele.Marcelo caminhou até mim com passos calmos e predadores. Quando chegou perto, se abaixou sobre a cama, trazendo seu rosto próximo ao meu. Sem dizer uma palavra, me beijou, e no instante em que nossos lábios se tocaram, o mundo lá fora deixou de existir.Ele começou a se mover lentamente dentro de mim, deslizando quase por completo até ficar com apenas a ponta enterrada. Gemeu contra a minha boca quando se enterrou novamente, me preenchendo por inteiro.— Você está determinado a me provocar essa noite — sussurrei, arqueando as costas, buscando mais.Ele riu baixinho, com aquele tom diabólico que eu já conhecia bem.— Eu adoro te levar à beira da loucura antes de t
AmeliaDisquei o número da minha mãe e esperei enquanto ela procurava o celular para atender. Às vezes, ela demorava um pouco mais para encontrá-lo, então esperei pacientemente até que ela pudesse atender.— Querida — disse ela, atendendo pouco antes de cair na caixa postal. — Ah, é tão bom ouvir sua voz.— Oi, mãe — falei, encolhendo as pernas sobre a cama. Tinha ido para o quarto quando Marcelo desapareceu em seu escritório. Ele estava frustrado comigo, eu podia sentir. E isso só me deixava ainda mais nervosa.— Como você está? — perguntei à minha mãe. — Como está lidando com a Evaline?— Ela é uma ótima cuidadora, querida — disse minha mãe. — Mas ela não é você, claro... Sinto sua falta.— Também sinto sua falta — assegurei.Marcelo tinha contratado uma cuidadora para morar com a minha mãe assim que me mudei para a casa dele, para que ela fosse bem cuidada. Essa era uma das minhas condições para tudo isso, e fiquei aliviada por saber que minha mãe estava sendo assistida. Mas ainda
MarceloCasar por causa do trabalho não era uma piada. Achei que era uma boa ideia na época — dei tapinhas metafóricos nas minhas próprias costas quando pensei nisso, e quando Amélia inesperadamente aceitou, percebi que tínhamos a situação sob controle.Quanto valeria fingir por seis meses no grande esquema das coisas? Bem, estava começando a perceber que a coisa toda não era tão fácil assim. Não era apenas fazer uma encenação e ter outra pessoa em casa. Eu não conseguia voltar ao normal.Tive que descobrir como garantir que a imagem da Amélia estivesse impecável. E isso era muito mais difícil do que eu esperava. Não que ela não fosse a pessoa certa para o papel — eu tinha certeza de que ela era exatamente a pessoa certa. Ela era charmosa, inteligente e linda. Além disso, era divertida de se conviver. E ainda tinha aquele ar de garota da porta ao lado. Que era exatamente o que a imagem da empresa precisava depois que eu afundei tudo com meu jeito de playboy.Tá bom, talvez eu estivess
MarceloQuando cheguei ao escritório na manhã seguinte, o conselho estava reunido na maldita sala de reuniões, me esperando. Gemi quando Terri me informou que eu teria que começar o dia enfrentando aqueles idiotas. Antes de entrar, me preparei. Endireitei os ombros, limpei a garganta e me lembrei de quem eu era. Marcelo Maldito Moretti. O CEO da empresa. Claro, eu precisava dos membros do conselho para administrar a empresa e manter meu poder, mas, no fim das contas, eu era o CEO. Eu era filho do fundador. E eles não iam me derrubar. — Senhores — cumprimentei ao entrar na sala de reuniões, caminhando ao redor da grande mesa, onde todos os homens de terno estavam sentados, até ficar na cabeceira da mesa oval. — Que jeito de começar o dia. O que posso fazer por vocês? — Estamos aqui para falar sobre essa mulher que você está exibindo como sua esposa — Morrison disse imediatamente. Ergui as sobrancelhas. — Vou pedir que fale sobre ela com mais respeito. Ela é a mulher que escol
Último capítulo