Quando Peter, um detetive investigativo e charmoso, é chamado para investigar uma série de assassinatos em uma cidade cheia de segredos, ele jamais imaginaria que sua vida seria virada de cabeça para baixo. Aurora, uma mulher encantadora e cheia de mistérios, entra em sua vida quando ele é convocado para investigar uma rede exclusiva de pessoas, todas envolvidas de alguma forma com as vítimas. À medida que o caso se desenrola, Peter se vê dividido entre o desejo de proteger Aurora, que parece ser uma vítima, e a crescente certeza de que ela pode estar de alguma forma envolvida nos assassinatos. Em um jogo perigoso de sedução e desconfiança, os dois se aproximam cada vez mais, revelando um cenário de traições e mentiras. Com o mistério se aprofundando, Peter começa a questionar não apenas seu próprio julgamento, mas também os sentimentos que desenvolveu por Aurora. Entre o amor e a justiça, ele terá que decidir até onde está disposto a ir para descobrir a verdade e proteger a mulher que, talvez, esteja mais conectada aos assassinatos do que ele imagina.
Leer másAviso de Gatilho:
A presente obra contém cenas explícitas de violência, tortura, e atos de agressão física e psicológica. As descrições detalhadas de assassinatos, crimes violentos, e o uso de termos policiais podem ser perturbadoras e são exploradas de forma crua e gráfica ao longo da narrativa. Tais cenas visam mostrar a intensidade do enredo e as complexidades psicológicas dos personagens, mas é fundamental que os leitores estejam cientes de que essas representações podem ser desconfortáveis para algumas pessoas.
A trama também lida com temas sensíveis, como manipulação psicológica, traumas não resolvidos, e relações destrutivas. Esses elementos, apesar de essenciais para o desenvolvimento da história e do conflito dos personagens, podem tocar em experiências pessoais dolorosas ou reviver memórias traumáticas para aqueles que já vivenciaram situações semelhantes. É importante que o leitor seja avisado de antemão para que possa tomar uma decisão consciente sobre a continuidade da leitura, considerando seu bem-estar emocional e psicológico.
Além dos aspectos de violência explícita já mencionados, o enredo da história explora outros temas que podem ser sensíveis. A manipulação psicológica é um dos principais conflitos, onde personagens são levados a questionar sua própria realidade, ações e motivações, o que pode ser desconcertante para aqueles que passaram por experiências de abuso emocional ou manipulação. Esse tipo de relação de controle pode evocar sentimentos de impotência ou lembranças de situações de abuso emocional no passado.
A história também aborda o abandono emocional, principalmente em relação aos personagens que, por diversas razões, se veem isolados, traídos ou rejeitados. Este é um tema profundo que pode ressoar com aqueles que viveram experiências de negligência emocional, rejeição familiar ou social, ou aqueles que enfrentaram relações interpessoais tóxicas. A falta de apoio emocional e a luta dos personagens para encontrar consolo ou esperança podem despertar reações intensas nos leitores que se identificam com essas circunstâncias.
Outro tema explorado é a presença de relações tóxicas, onde a dependência emocional e a manipulação por parte de pessoas ao redor geram um ambiente de tensão, controle e sofrimento. Para os leitores que já estiveram em relações abusivas, seja românticas, familiares ou sociais, a leitura pode ressoar de maneira muito pessoal e causar desconforto.
Caso o leitor tenha experimentado algum desses tipos de trauma, é importante considerar esses fatores ao decidir prosseguir com a leitura. Embora a história tenha a intenção de explorar esses temas para aprofundar o enredo e desenvolver os personagens de forma complexa, o conteúdo pode ser emocionalmente desafiador para quem já passou por experiências semelhantes.
O que são Gatilhos?
Gatilhos são elementos narrativos, comportamentais ou visuais que podem despertar reações emocionais ou psicológicas intensas em pessoas que já passaram por experiências traumáticas. Esses gatilhos podem provocar episódios de ansiedade, pânico, tristeza profunda, ou até mesmo reações físicas de desconforto, dependendo da gravidade e da natureza do trauma anterior. No contexto de uma obra literária, gatilhos podem incluir, mas não se limitam a, violência, abuso, morte, depressão, suicídio, abuso sexual, racismo, e outros temas delicados.
A ideia de um "aviso de gatilho" é fornecer aos leitores uma chance de avaliar se eles estão emocionalmente preparados para lidar com os tópicos abordados no livro. Nem todos os leitores são sensíveis aos mesmos gatilhos; o que pode ser um estímulo traumático para uma pessoa pode não afetar outra da mesma maneira. Portanto, ao incluir este aviso, o objetivo é garantir que você, leitor, tenha a opção de tomar uma decisão informada sobre sua experiência de leitura.
Nota da Autora:
Querido leitor, ao escrever essa história, minha intenção foi criar um enredo imersivo, cheio de mistérios, suspenses e momentos de tensão, onde as complexidades emocionais dos personagens são exploradas de maneira honesta e sem adornos. No entanto, reconheço que alguns dos temas abordados podem ser pesados e difíceis de digerir para alguns leitores. Se você está prestes a começar esta jornada literária, peço que considere sua saúde mental e emocional antes de seguir em frente. Tenho um carinho por esse livro e tenho comigo na gaveta o rascunho desde 2019, não se engane pelo narrador, ele sabe de tudo, mas não é tão confiável e opina em tudo.
A escrita é uma forma de arte e expressão que busca não apenas entreter, mas também provocar reflexão sobre questões importantes, como a natureza humana, as consequências dos atos e os limites do moralismo e da justiça. A violência e os temas sensíveis são parte fundamental dessa jornada, mas entendo que, para muitos, esses elementos podem ser mais do que apenas ficção, sendo lembranças de experiências reais e dolorosas.
Se você, como leitor, sentir que algum momento da história está sendo difícil de lidar, por favor, saiba que é completamente válido dar um passo atrás e se dar o tempo necessário para refletir ou até mesmo interromper a leitura. Sua saúde emocional deve ser sempre a prioridade. Lembre-se de que, se algum aspecto da história lhe causar desconforto, há recursos e apoio emocional disponível para processar e lidar com essas reações.
Essa obra não tem a intenção de glorificar a violência ou a dor, mas de mergulhar nos aspectos mais sombrios da natureza humana, nas falhas, nas lutas internas e nas escolhas difíceis que os personagens precisam fazer. Eu espero que, se você decidir continuar, a jornada seja intensa e, ao final, compensadora. Se você preferir parar, também respeito totalmente sua decisão.
Aurora, era uma presença forte e acolhedora que vinha ocupando a mente de Peter de maneira constante. Mas havia algo que antes o impedia de se entregar completamente. Algo que, na verdade, ele carregava consigo há anos e que nunca havia sido verdadeiramente confrontado.Era o passado, um passado que ele mantinha guardado, trancado, temendo que qualquer lembrança o fizesse perder o controle. Mas o afeto crescente por Aurora o estava forçando a olhar para aquilo que ele tentava evitar.Clara e Luna. As lembranças de Clara e Luna haviam se tornado uma parte dolorosa e inseparável de Peter. A morte delas não era algo que ele poderia simplesmente deixar para trás. Clara, com seu sorriso brincalhão e jeito protetor, sempre foi a irmã que o acompanhava em todos os momentos, desde a infância até aquele ponto sombrio de sua vida. Luna, com seu olhar terno e sua risada suave, era o tipo de mulher que ele acreditava ser sua alma gêmea. Juntas, as duas formavam um laço que parecia inquebrável. E
O por do sol já abraçava a cidade quando Peter recebeu a ligação.— Temos outro corpo.O terceiro assassinato solidificava um padrão. A vítima era um empresário local, dono de uma imobiliária, envolvido em polêmicas e fraudes. Muitos o consideravam manipulador, outros o chamavam de predador financeiro. Mas, independentemente da reputação, alguém decidira que ele merecia morrer.A cena do crime, em um galpão abandonado, seguiu o mesmo padrão: estrangulamento, corpo posicionado cuidadosamente e a assinatura do assassino — uma rosa vermelha sobre o peito.Peter sentiu um arrepio frio na espinha. Era metódico. Precisão cirúrgica.— Isso não é um crime impulsivo. — comentou, enquanto estudava a cena.Álvaro, ao lado dele, assentiu.— É organizado. O assassino tem controle sobre o local e a vítima. Sem sinais de luta, sem vestígios.Peter olhou para a rosa.— E essa maldita assinatura…A equipe começou a traçar um perfil mais sólido:Método: Drogas, direto, silencioso, exige proximidade.As
A noite havia se transformado em algo mais do que uma simples diversão. O ambiente em torno de Aurora e Peter estava carregado de algo que ambos sentiam, mas ainda não nomeavam. Eles se entreolharam enquanto a música ainda ecoava pela rua, mas foi o silêncio crescente entre eles que realmente falou. Não era mais sobre o que diziam, mas o que estava por vir.Chegaram à casa de Peter e, assim que a porta se fechou atrás deles, o calor que se espalhou no ar parecia palpável. Aurora, ainda ofegante, não tirou os olhos de Peter, que a observava com a intensidade de quem sabia exatamente o que queria. Max correu ao redor deles, mas isso foi apenas um detalhe passageiro. O que importava ali era a proximidade crescente entre os dois.Peter tomou a iniciativa, puxando-a para mais perto, e ela não hesitou, não tinha motivos. O toque dele era firme, mas não agressivo, como se tivesse total controle sobre a situação. Mas Aurora sabia que, naquele momento, não havia controle. Ela se entregava, se
A pequena cidade parecia um palco em constante murmúrio. As conversas nos mercados e nos bares giravam em torno dos assassinatos, mas o tom não era de preocupação genuína, e sim de curiosidade mórbida. A falta de simpatia pelas vítimas fazia com que o burburinho tivesse um tom quase cínico. Era como se os moradores preferissem tratar os crimes como histórias de terror contadas ao anoitecer, e não como tragédias reais.No entanto, na delegacia, a atmosfera era completamente diferente. Peter e sua equipe estavam mergulhados na análise do caso. Havia detalhes demais para ignorar e lacunas que precisavam ser preenchidas.— Não é que eles não se importem — Álvaro comentou durante a reunião matinal. — É que, para eles, essa pessoa está fazendo o que ninguém teve coragem de fazer.Peter não respondeu. Ele entendia o raciocínio, mas isso não diminuía sua preocupação. O perfil do assassino era meticuloso e, em muitos sentidos, assustador. Ele sabia que, quanto mais sucesso a pessoa tivesse, ma
A noite estava silenciosa no pequeno quarto que Rose chamava de lar. A única iluminação vinha da chama trêmula de uma vela, lançando sombras dançantes nas paredes. Sobre a mesa, uma rosa vermelha descansava dentro de um pequeno copo d'água, como um prêmio cuidadosamente escolhido.Rose segurava uma caneta, rabiscando em um caderno de capa preta. Cada página continha anotações organizadas, meticulosas, e, ao mesmo tempo, quase poéticas. Ela escreveu devagar, como se cada palavra fosse um ritual. Em outra página, havia recortes de jornais, manchetes sobre crimes que pareciam desconexos para os investigadores, mas que, para ela, seguiam um padrão. As fotos das vítimas estavam marcadas com círculos vermelhos, cada um indicando um ato necessário.No canto do quarto, uma caixa de madeira fechada por um cadeado continha algo que ninguém jamais deveria encontrar. Rose a olhou por um momento, mas não se aproximou. Não ainda. A rosa na mesa era a única companhia que ela precisava naquele moment
A manhã já era diferente do que se espera de uma cidade pequena e pacata. Um assassinato na madrugada reuniu os investigadores da região. A cena do crime estava inquietantemente silenciosa, exceto pelo som de passos sobre a terra seca e murmúrios entre os agentes. Zé Castor, um nome que carregava medo e ameaça, agora jazia imóvel na saída da cidade. Peter observava o corpo, tentando encaixar as peças de um quebra-cabeça que ainda nem tinha bordas claras.A perfuração no peito era fatal, mas limpa. Não havia bagunça, não havia luta. Apenas a rosa vermelha repousando ao lado, como um lembrete silencioso de que aquilo não era obra do acaso.— Lembra alguma coisa, não acha? — Disse um dos agentes da perícia, mostrando a rosa com cuidado, sem tocá-la diretamente.Peter franziu o cenho. Claro que lembrava. Há meses, outro homem com um histórico sombrio fora encontrado morto em circunstâncias quase idênticas. Na época, a falta de pistas havia encerrado o caso antes mesmo de começar. Mas ago
Último capítulo