— Minha esposa! — Roberto apresentou Carolina ao médico de imediato.
O médico inclinou a cabeça em um cumprimento respeitoso, e Carolina devolveu o gesto com educação.
— Leve-nos para dentro. — A voz de Roberto soou firme.
O médico fez um gesto convidativo, mas Roberto não o acompanhou logo. Em vez disso, estendeu a mão para Carolina.
Ela ficou momentaneamente confusa com mais essa atitude inesperada dele. Mas, já que estavam ali, não havia como recusar. Além do mais, ela não estava doente, não havia razão para se preocupar.
De maneira quase automática, colocou a mão na dele. Estranhamente, esse gesto começava a lhe parecer natural.
Enquanto caminhavam juntos, o cachorro, ainda sob o olhar atento do motorista, latiu novamente. Carolina virou a cabeça e se deparou com um enorme cão marrom, de porte impressionante.
Não sabia exatamente a raça, mas a simples aparência do animal era intimidadora.
— Tem medo de cachorro? — Roberto percebeu sua tensão.
Na verdade, medo não era. Mas aquele ta