Quando Carolina e Roberto desceram, toda a família Santos já estava reunida.
No dia anterior, havia tanta gente que ela mal conseguira gravar os rostos. Agora, cada um foi se apresentando, e Carolina finalmente conheceu todos. Mas percebeu também que muitos olhares se fixavam… No seu pescoço.
Foi nesse instante que entendeu o motivo daquela mordida de Roberto: uma declaração silenciosa de que a noite deles teria sido, digamos, bastante harmoniosa.
O café da manhã já estava encerrado para todos, menos para eles. Haviam reservado uma refeição especial, servida em porções individuais.
Era um verdadeiro banquete: pãezinhos de queijo ainda quentes, pães recheados com creme, tapiocas fresquinhas, uma colorida seleção de frutas tropicais, café encorpado e suco natural recém-espremido. O aroma era irresistível, e a apresentação, impecável.
— Sra. Carolina, aqui está a sua sopa. — A empregada colocou diante dela uma tigela fumegante.
A única diferença para o prato de Roberto era aquela sopa. Ca