Carolina dormira profundamente e, quando abriu os olhos, o céu lá fora já estava claro.
No dia anterior, estava realmente exausta. Somando-se ao fato de que, na noite anterior ao casamento, mal conseguira pregar os olhos, aquele sono prolongado fora inevitável.
Mas este era o seu primeiro dia como esposa da família Santos, e levantar tão tarde não pegava nada bem.
Ela se apressou para se erguer. Mal se mexeu, ouviu uma voz preguiçosa:
— Dorme mais um pouco.
O coração de Carolina deu um salto. Roberto ainda não tinha se levantado?
Respirou fundo e, mesmo assim, tentou se mover.
— O dia já está claro. Ficar até tão tarde não é bom.
De repente, sentiu a cintura apertar. O braço nu do homem passou por cima dela e, mesmo sobre o cobertor, fez seu corpo inteiro esquentar como se estivesse em brasa. Carolina, dessa vez, ficou imóvel.
— Acordar cedo demais é que não é bom. — Murmurou Roberto, a voz soando ainda mais próxima.
Mesmo de costas para ele, ela podia sentir que, agora, a distância en