Cada passo pesa. Por cada porta que passo, a desconfiança cresce mais. O caminho está muito vazio e não imagino Isabella indo tão longe.
— Onde você está me levando? — pergunto.
— Sua esposa passou dizendo que não estava se sentindo bem e precisava sentar um pouco. Bebeu demais — ele olha por cima do ombro com um sorriso convencido. — Ofereci de chamar ajuda, mas ela garantiu que você iria atrás dela a qualquer momento.
— Sempre cuido do que é meu — murmuro, tentando disfarçar o gosto da bile subindo pela garganta. Bella nem bebeu hoje, estou sendo emboscado.
— Não se preocupe, vai levar menos de cinco minutos.