Dante deita ao meu lado, beijando os hematomas no meu corpo gentil e lentamente. Sei que eu deveria estar respeitando o repouso, mas é difícil quando me sinto tão bem, tão viva.
Algumas partes do meu corpo ainda doem, é verdade. Meu braço segue quebrado, mas quando Dante me toca, a dor desaparece. Só o que sinto é um fogo descontrolado que parece se alastrar pelas minhas veias.
— Tente se mexer o mínimo possível — ele diz com a voz grave enquanto tira a camisa. Senti falta disso, dessa vista, desse homem. Solto um suspiro alto e ele balança a cabeça, divertido. — Como o bebê não sofreu nenhum trauma direto, tem algumas coisinhas que a gente ainda pode fazer, você só não pode fazer muito esforço.