O silêncio da mansão foi quebrado por um sussurro abafado no corredor. Rose, curiosa, caminhou até a porta entreaberta e ouviu a voz de Isa conversando com outra empregada:
— O senhor Martin chega hoje… — disse Isa em tom conspiratório.
— O que será que vai acontecer com a dona Rose morando aqui com o senhor Francesco? — completou a outra, quase rindo.
Rose deu um passo à frente, surpreendendo as duas.
— Por que estão cochichando? — perguntou séria, com um olhar firme.
Isa ficou pálida.
— Dona Rose… me desculpe, mas é verdade.
— E por que não me disseram antes? — rebateu Rose, visivelmente incomodada.
Isa abaixou os olhos.
— Eu… eu não sei, senhora.
Rose ficou pensativa, perturbada. Por que estavam escondendo dela? A impressão era que todos sabiam que dia Martin chegaria menos ela.
Desde criança crescera ouvindo aquela promessa repetida como um destino inevitável: “Você vai se casar com Martin.”
Mas tarde a governanta Teresa entrou apressada no salão.
— Dona Rose, acabo de falar com d