Christian Müller –
Sai daquele lugar, me sentindo mais leve por um lado, mas por outro, meu coração pesou.
Já era outro dia e eu havia perdido a noção do tempo. Eu só pensava nela, em como ela iria reagir a isso.
Conseguia imaginar o desespero em seus olhos. O medo de que, provavelmente eu tivesse a causado, depois desse tempo todo sem dar notícias.
—Christian... – A voz de Mark tomou meus pensamentos. Me virei para o olhar, vendo-o parado perto do carro. —Irmão...
—Eu vou para casa. Ela deve estar desesperada. – Falei o vendo assentir e então, entrei no carro e o liguei, acelerando mais do que tudo. Como se a minha vida dependesse daquilo.
Depois de um tempo, assim que me aproximei dos imensos portões de entrada, senti meu coração pulsar no pescoço.
A culpa, o medo de a encarar e dizer que meus lábios foram tocados por outra, mas que foi necessário. Eu sei que, mesmo que eu explicasse e tentasse mostrar que minha cabeça estava o tempo todo nela, ainda não seria capaz de me fazer sent