Christian Müller –
Carreguei Laura no colo até o quarto, sentindo o corpo dela pesar contra o meu, e a deitei com cuidado sobre a cama, ajeitando o travesseiro atrás da cabeça dela. Ela gemeu baixo, se encolhendo, e eu suspirei pesado, passando a mão pelo rosto antes de me afastar.
Fui até o banheiro e liguei a banheira, deixando a água correr enquanto ajeitava algumas toalhas. Ela precisava de um banho quente para relaxar e tentar eliminar o resto do efeito daquilo que colocaram na bebida dela.
Quando voltei, encontrei-a deitada, com os olhos semicerrados, me observando em silêncio.
— Onde estamos? — ela perguntou, a voz rouca, arranhada.
— Na minha casa — respondi, afrouxando os botões da camisa. — Eu não podia te deixar na sua casa, não assim. Nathan não pode te ver nesse estado.
Ela assentiu devagar, levando a mão à cabeça, como se o mundo ao redor ainda girasse.
— E com quem ele está? — Perguntou ela, franzindo a testa, preocupada.
— Com Amanda. Ela vai dormir com ele no apartame