Laura Stevens –
Acordei com uma dor insuportável na cabeça, como se mil martelos estivessem batendo ao mesmo tempo.
Levei a mão à testa, sentindo o peso do próprio corpo, e só então percebi que não estava no meu quarto e ao abrir os olhos, encarei o teto branco, alto, que eu já conhecia.
O quarto de Christian.
Engoli em seco, sentindo o estômago revirar, e empurrei os lençóis para o lado.
Me sentei na beira da cama, respirando fundo, tentando organizar as ideias. A última coisa que me lembrava era do olhar dele, tenso, intenso, me colocando na banheira e dizendo que cuidaria de mim.
Me levantei devagar, ainda tonta, e andei em direção à porta, apoiando a mão na parede. Cada passo parecia pesar o triplo, mas eu precisei descer.
Precisava saber o que estava acontecendo e procurar por Christian.
Quando cheguei à sala, meus olhos bateram numa mulher que carregava uma bandeja com as coisas do café e assim que os olhos dela bateram nos meus, a bandeja caiu no chão e um grito ecoou por todo