A água quente envolvia meu corpo como um abraço confortável, o cheiro suave dos óleos essenciais se misturando com o toque hábil dos dedos de Christian em meu couro cabeludo.
Eu já estava completamente entregue àquela sensação, com os olhos fechados e um suspiro de contentamento escapando dos meus lábios.
Os movimentos dele eram lentos, cuidadosos, como se ele quisesse prolongar cada instante, aproveitando o efeito que causava em mim.
E então, sua voz soou baixa, profunda e irresistivelmente sensual:
— Quero fazer um acordo.
Minhas sobrancelhas franziram levemente e abri os olhos o olhando com curiosidade.
—Um acordo? – Perguntei me sentando para o olhar.
Christian respirou fundo e deslizou os dedos da minha nuca para meu ombro, me exibindo sua expressão séria.
— Sim. Algo que vai ser bom para nós dois. – Disse ele, traçando um círculo na minha pele com seus dedos. — No trabalho, podemos continuar fingindo para mantermos nosso relacionamento entre nós. Se eu precisar ser rude, gritar,