CAPÍTULO 0073
O carro de Victor subiu a última curva da estrada de terra e entrou no terreno da pousada de sua tia, uma vez em que eu senti a brisa salgada do mar batendo no meu rosto, como se fosse um sopro de liberdade. Depois desse tsunami de emoções enlouquecedoras com a imprensa e a confusão do vídeo, era quase milagroso conseguir respirar sem sentir aquela tensão constante no peito.
— Chegamos! — disse Victor, sorrindo enquanto abria a porta do carro.
Desci do veículo e senti a grama úmida sob os pés. A pousada era uma beleza luxuosa sem ser ostentosa, com paredes brancas, detalhes em madeira clara, enormes janelas que deixavam entrar a luz do sol, plantas tropicais bem cuidadas e, ao fundo, uma piscina que refletia o céu azul. A varanda dava para o mar, e a vista era tão deslumbrante que me fez soltar um suspiro de admiração.
— Victor, que surpresa boa! . E afinal de contas, quem é essa? — Disse uma voz animada da varanda.
Olhei para cima e vi uma mulher de cabelos castanho