O som da chuva contra o telhado parecia mais distante agora. Não porque tivesse diminuído, mas porque cada batida do coração deles abafava o resto do mundo.
Lila estava agora de costas para ele e Taylor mantinha o braço em torno da cintura dela, sentindo a seda escorregar sob seus dedos. A pele dela, quente apesar do frio da noite, contrastava com o tecido gelado da camisola, e ele sabia que estava ultrapassando a linha que vinha tentando respeitar, ou, pelo menos, fingir que respeitava.
Ela sentia o peso do olhar dele mesmo na penumbra. O peito dele subia e descia devagar, mas a respiração estava carregada, densa.
— Você devia se afastar… — murmurou ela, mas não deu um único movimento para sair dos braços de