O quarto estava mergulhado em meia-luz, iluminado apenas pelos clarões esporádicos dos relâmpagos que entravam pela fresta da janela. O som da chuva seguia constante, abafando os pequenos ruídos que escapavam da cama, enquanto o silêncio entre eles ficava cada vez mais denso, carregado de tensão.
Lila ainda estava recostada contra o peito de Taylor, o coração acelerado, o corpo inteiro em alerta. Tentou controlar a respiração, mas cada vez que se lembrava do volume marcado sob o short de dormir dele, o calor subia ainda mais, queimando-lhe a pele.
Ela fechou os olhos, tentando se recompor, mas a mente insistia em reproduzir a imagem. O corpo reagia por conta própria, sem pedir permissão à razão. Com um suspiro baixo, quase imperceptível, a m&atil