A noite já havia coberto a fazenda com seu manto prateado quando Maurício, ainda com o coração agitado pela conversa com Taylor, tomou a decisão de que não podia mais esperar. As risadas vinham da varanda, misturadas ao cheiro do café fresco e do pão de queijo, mas ele não ouvia nada além do pulsar acelerado do próprio peito. Catarina estava recolhendo as últimas xícaras, conversando com Maria, quando ele se aproximou, o passo pesado e o olhar carregado de algo diferente.
— Catarina… — murmurou, baixo, quase como um segredo que não queria dividir com mais ninguém. — Quer dar uma volta comigo?
Ela se virou para ele, curiosa. A luz amarelada da varanda destacava o brilho de seus olhos azuis, e um sorriso pequeno, mas sufi